quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

O juridiques do Atleta de Futebol

Aproveito a oportunidade, principalmente analisando os fatos sobre o Paraná Clube, o Tricolor da Vila, momento em que mais uma vez, infelizmente não houve diálogo com a Federação Paranaense de Futebol, logo de quem deveria observar e cuidar dos interesses de "todos" os seus afiliados.
Pois bem, a Série Prata, têm o seu início previsto para 01/05 e término em 29/07, e agora José, o que fazer com o grupo?
Sinceramente fiquei extremamente irritado com tudo o que está acontecendo, tomei coragem e liguei para o Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul, fui bem atendido, povo solícito, debati sobre o famigerado prazo das 66 horas, recebi apoio por parte do Sindicato.
Como não poderia ser diferente, também entrei em contato com o Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado do Paraná, conversei abertamente com o Nivaldo (atual presidente), que também entende que às 66 horas precisam ser respeitadas.
Pois bem, não sou advogado do Paraná Clube, sei que tem gente muito competente na Vila que pode e vai cuidar dos interesse do tricolor, mas arbitrariedade não dá para engolir.
Tenho comigo, dentro de uma tese jurídica, trabalhando questões de regra de futebol e princípios do direito, de que os Atletas do Paraná, podem e devem exigir através de medida judicial que às 66 horas de descanso entre uma partida e outra sejam exigidos.
Ora, tal argumentação vai diretamente ao encontro do princípio da dignidade da pessoa humana, o livre exercício da profissão, bem como o interesse da coletividade.
Não podemos esquecer que o consumidor, no caso o torcedor, pode exigir os seus direitos, principalmente o de ver o seu clube escalar quem bem entender para disputar uma partida, desde que se cumpra alguns requisitos como: cartões amarelos, vermelhos, contusões etc.
Portanto, está nas mãos dos Atletas do Futebol do Estado do Paraná, o movimento para marcar história, devendo o Paraná Clube se comunicar com o Sindicato dos Atletas e fazer valer os seus direitos, enfim "futebol não é só uma caixinha de supresas", "o professor me escalou e graças à Deus eu fui abençoado", "estamos aí, o grupo é bom, e se sobrar lá na frente eu vou fazer", o que conta agora na linguagem do boleiro é promover ação, com intuito de de que concedida liminar no sentido de garantias constitucionais, tudo isso para o bem do futebol e do público, afinal o campeonato é feito para o torcedor, ou não?
Cesar Junior
Narrador CBN, Advogado 

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